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Trilhas de Floripa - Contorno Morro das Aranhas

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Contorno do morro das Aranhas – O Morro das Aranhas oferece várias opções de trilha com dificuldades variáveis de moderada a difícil. Esta trilha com aproximadamente 5 km de percurso é pouco conhecida, mas brinda os participantes com belíssimas paisagens. Pelo caminho percorreremos trechos de costões, onde existem vias de escalada e locais para pratica de rapel ou boldering.  Trechos de mata e dunas. Iniciamos a trilha no final da rua Raul Pereira caldas no Santinho, bem no final da rua, onde existe uma rótula de retorno. Percorre-se um pequeno trecho de praia e nos deparamos com o museu a céu aberto mantido pelo Resort Costão do Santinho. Ali podemos observar  petroglifos com mais de cinco mil anos, deixados pelos primitivos habitantes da região. Momento ideal para uma rápida reflexão sobre nossa existência e a herança que deixaremos para as gerações futuras.                A trilha pode ser considerada de

Trilhas de Floripa - Contorno do morro das Feiticeiras

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            O norte da ilha possui muitas trilhas pouco conhecidas ou exploradas. Algumas de indescritível beleza. Costões, matas, ribeirões e relevo característico, dobrado por morros que escondem paisagens deslumbrantes. Através desta série que inicio, pretendo mostrar um pouco destas belezas escondidas no norte da ilha. Trilha contorno do morro das Feiticeiras - Esta trilha de aproximadamente 5 km apresenta vários níveis de dificuldade, abrangendo todos os tipos de paisagens possíveis. Trechos de mata fechada, subidas relativamente íngremes, costões com incríveis formações rochosas.          Costumo iniciar pelo flanco oeste (esquerda) do morro, pois já no início existe um local pouco visitado, por não ser muito fácil de encontrar se não estiver acompanhado por alguém que conheça a região. É a caverna da bruxa. Uma incrível formação rochosa que construiu um abrigo natural. Um local místico, embora pequeno para ser explorada adequadamente é necessário u

Acampamento no Gravatá - Relatos.

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            Atividades ao ar livre por si só são emocionantes. Curtir a natureza, contemplar suas belezas infindas, trilhar caminhos desconhecidos, desbravar horizontes longínquos, sentir o vento e a chuva, o frio e o calor, explorar pedaços de chão ainda não machucados pelos pés humanos, viver emoções infinitas. Somente os que apreciam e vivem intensamente podem entender o que foi dito, porque as palavras não podem definir tais sentimentos. Vivências solitárias engrandecem o espírito, libertam a mente. São experiências que impulsionam nossa evolução como seres humanos. Entretanto toda essa energia se multiplica quando um grupo de pessoas, simultaneamente, praticam e interagem com seus sentimentos e ideias. Foi exatamente isso que aconteceu no Gravatá entre os dias 7 e 10 de setembro de 2017. Um encontro de amigos sem dúvida, mas que não se consolidou apenas pela presença física dos participantes. Foi muito mais! Uma energia misteriosa moveu cada um. Muita superação, afinal quatro dia

Gravatá. Muito visitado, pouco conhecido.

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            Muito tenho trilhado pela ilha de Santa Catarina. Principalmente no norte e centro/leste. Difícil descrever a diversidade das paisagens e tantas belezas simples e rudes. Alguns caminhos que trilhei são bastante conhecidos, outros nem tanto, mas todos possuem suas peculiaridades e formosuras. As trilhas do Gravatá talvez sejam as mais visadas. Pelo menos é o que parece, devido ao intenso movimento de pessoas trilhando, acampando, praticando esportes diversos, tais como, rapel, escalada, high line. Esta grande afluência de pessoas se deve particularmente a dois aspectos: O primeiro é o fácil acesso. É possível chegar lá sem muito esforço, Tem até ônibus que te deixa na entrada da trilha. A localização também é favorecida, pois está muito próximo à Lagoa da Conceição, um dos mais nobres bairros de Florianópolis com uma razoável população, que é multiplicada na época de veraneio e feriadões. Depois a grande beleza do local chama atenção por si só! O Gravatá é simplesmente

Ingleses: Uma praia pedindo socorro.

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            Faz cinco anos que cheguei a Florianópolis. Me estabeleci no norte da ilha, no balneário de Ingleses. Desde então tenho me dedicado a explorar as belezas naturais na região. Desbravei matas, morros e dunas a procura de recantos naturais ainda preservados. Logo que cheguei, meus primeiros passos trilhando a beira mar me dirigiram, com frequência, para o extremo sul da praia, ali, no morro dos Ingleses, muito curti (e ainda curto) as belezas dos costões, matas e relevo. Sempre gostei de caminhar na beira da praia e, não raro, perfazia o percurso total de norte a sul, do morro dos ingleses até o morro da feiticeira, lá na ponta das gaivotas, extremo norte do balneário. Hoje me deparo com a impossibilidade de efetuar este percurso, pois as construções irregulares foram tomando conta da praia. A natureza tem reagido, neste poucos anos fui testemunha de muitas ressacas. Cada uma causando sua parcela de destruição. Mas o ser humano é bicho teimoso, cada vez que um muro é derrubad

Espírito Aventureiro

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            Eram quatro horas da madrugada! Dois companheiros de aventura aguardavam a Van que os levaria para uma atividade pouco convencional. O mês era janeiro e uma insistente garoa e vento deixavam a temperatura bem mais baixa que o normal para aquela época do ano. Evandro e Eu aguardávamos pacientemente, abrigados na cobertura do posto Ipiranga da BR 116 com a Frederico Link, na entrada da cidade de Novo Hamburgo. As mochilas que carregávamos estavam largadas displicentemente no chão, atiradas, com seus quase trinta quilos de peso cada uma. Nelas estavam provisões para três dias, roupas, calçados, barraca, apetrechos diversos com faca, fogareiro, saco de dormir. Dividíamos igualitariamente a carga das mochilas a fim de não sobrecarregar ninguém. Ali, naquele momento silencioso da manhã o tempo se arrastava. Meia hora de espera naquele frio, com o vento esparramando aquela fina garoa, pouco adiantava nossa proteção no abrigo do posto, a impressão era que estávamos ali a muitas