Kako Aransegui: O Blog

Por mais que longe pareça, ides na minha lembrança, ides na minha cabeça, valeis a minha Esperança. Trecho do poema recado aos amigos distantes de Cecília Meireles.             Dizem que amigos são tesouros, mas não são ouro. São pedras... Preciosas sim, mas que precisam ser lapidadas. Constantemente. É muito difícil imaginar a vida sem amigos. Difícil demais! A raridade nas amizades verdadeiras fortalece os sentimentos benévolos do amor fraternal. Aquele amor que só entre amigos pode existir! Oportunamente cantamos durante nossa festa a música que se tornou um hino, a antiga canção de Milton Nascimento, embalou nossas emoções, movimentou energias positivas. Não por coincidência ou por acaso. Talvez com certo ar de surpresa, por aparecerem assim, tantas pedras preciosas... talvez seja incomum! As festas, sejam quais forem, costumam reunir pessoas em torno de um clima de alegria e descontração. Na maioria das vezes o ritmo musical e a bebida tornam a festa maravilh

                       Dando continuidade ao tema “Em busca de cavernas”, iniciamos nossas explorações mais ao sul da ilha. O local escolhido para esta segunda etapa de nossas aventuras foi o Morro do Pântano; em Pântano do sul. Existe uma concentração bem grande de furnas de abrasão marinha por lá. Nesta primeira investida tivemos a oportunidade de alcançar cinco cavernas.                           Caverna Morcegos (CNC SC 43) – Esta é a primeira caverna do costão do morro do pântano. A que fica mais próximo à praia. Nem por isso é a de mais fácil acesso. Dependendo das condições do mar o acesso pode ser dificultado ou até impossibilitado.             É uma pequena caverna com dois compartimentos principais. Possui ainda alguns minúsculos cubículos e tocas que são acessíveis apenas para pequenos animais. Pelo nome com que foi cadastrada eu esperava encontrar muitos morcegos lá dentro. Não encontrei nenhum. Há porém vestígios da presença destes animais, pois n

                           De repente um brilho no céu. Como um relâmpago... rápido! Porém não estrondoso. Apenas um zumbido... um som estranho, variando do grave ao agudo instantaneamente! O que foi isso? Uma transmigração?             Depois mais nada que eu possa lembrar. Foi como despertar de um sono profundo... sem lembranças de sonhos ou visões... tudo ao meu redor era beleza e solidão! De onde surgiu esta paisagem? Quem a desenhou, esculpiu e deu vida? Quem sou Eu, que aqui me encontro perdido? Onde estou? Que luzes brilham aqui? Jamais apreciei tamanha beleza! Que cores e contrastes! E tantos sons! Será algum tipo de música? celestial talvez! O que meus olhos vislumbram é puro encanto!             Aos poucos me acostumei. Meus olhos se acostumaram, meus ouvidos nem tanto! Mesmo assim sons musicais incitam meu espírito! Existe um paraíso realmente. Mas que coisa inquietante não ver ninguém... não ter ninguém... não encontrar ninguém. Apenas caminhos! Acho que descaminho