Postagens

Mostrando postagens com o rótulo rapel

Semana da Arqueoastronomia - Dia da caverna Encantada

Imagem
                          Neste domingo 19/06/2018, dentro da programação da primeira semana da arqueoastronomia organizada pelo IMMA, tivemos uma atividade na caverna encantada, localizada no morro dos Ingleses, no norte da ilha.             O objetivo foi de integrar pessoas e desfrutar das belezas da natureza, unindo corpo e mente para absorver as energias propiciadas por aquelas formações.             Foi um momento impar contemplação, muito importante para preservar estes locais sagrados. Dentro de uma caverna podemos aprender muitas lições, principalmente, sobre nosso tempo de permanência aqui no planeta. Se estivermos atentos para os sinais que se apresentam aos nossos sentidos  uma simples visita pode representar muitos anos de escola.  ...

Relatos de uma aventura - Furna 2 do Santinho.

Imagem
          A furna do Santinho, localizada no lado leste de morro dos ingleses, cadastrada no cadastro nacional de cavernas como CNC-SC 41, foi um incrível desafio enfrentado. Não só pelas dificuldades do relevo dos costões e da vegetação. Uma série de fatores como força e direção do vento, altura da maré, a não existência de trilhas naquele gravatal terrível, associado com outras plantas pioneiras não menos cortantes, várias espécies de capins, bromélias e arbustos espinhentos onde nem as cobras ousam rastejar, nenhum rato costuma penetrar, tornaram quase impossível a exploração da caverna. Foram seis investidas, sendo que as três primeiras foram só para localizar a tal grota, que só foi possível com a utilização de um GPS. Na quarta tentativa nos deparamos com uma surpresa: tentando chegar na furna cadastrada, buscamos um caminho pelo costão, devido à dificuldade de montar um rapel no local, durante nossa aproximação descobrimos que...

Acampamento no Gravatá - Relatos.

Imagem
            Atividades ao ar livre por si só são emocionantes. Curtir a natureza, contemplar suas belezas infindas, trilhar caminhos desconhecidos, desbravar horizontes longínquos, sentir o vento e a chuva, o frio e o calor, explorar pedaços de chão ainda não machucados pelos pés humanos, viver emoções infinitas. Somente os que apreciam e vivem intensamente podem entender o que foi dito, porque as palavras não podem definir tais sentimentos. Vivências solitárias engrandecem o espírito, libertam a mente. São experiências que impulsionam nossa evolução como seres humanos. Entretanto toda essa energia se multiplica quando um grupo de pessoas, simultaneamente, praticam e interagem com seus sentimentos e ideias. Foi exatamente isso que aconteceu no Gravatá entre os dias 7 e 10 de setembro de 2017. Um encontro de amigos sem dúvida, mas que não se consolidou apenas pela presença física dos participantes. Foi muito mais! Uma energia misteriosa moveu cada um. Muita...

Gravatá. Muito visitado, pouco conhecido.

Imagem
            Muito tenho trilhado pela ilha de Santa Catarina. Principalmente no norte e centro/leste. Difícil descrever a diversidade das paisagens e tantas belezas simples e rudes. Alguns caminhos que trilhei são bastante conhecidos, outros nem tanto, mas todos possuem suas peculiaridades e formosuras. As trilhas do Gravatá talvez sejam as mais visadas. Pelo menos é o que parece, devido ao intenso movimento de pessoas trilhando, acampando, praticando esportes diversos, tais como, rapel, escalada, high line. Esta grande afluência de pessoas se deve particularmente a dois aspectos: O primeiro é o fácil acesso. É possível chegar lá sem muito esforço, Tem até ônibus que te deixa na entrada da trilha. A localização também é favorecida, pois está muito próximo à Lagoa da Conceição, um dos mais nobres bairros de Florianópolis com uma razoável população, que é multiplicada na época de veraneio e feriadões. Depois a grande beleza do local chama atenção por si ...

Espírito Aventureiro

Imagem
            Eram quatro horas da madrugada! Dois companheiros de aventura aguardavam a Van que os levaria para uma atividade pouco convencional. O mês era janeiro e uma insistente garoa e vento deixavam a temperatura bem mais baixa que o normal para aquela época do ano. Evandro e Eu aguardávamos pacientemente, abrigados na cobertura do posto Ipiranga da BR 116 com a Frederico Link, na entrada da cidade de Novo Hamburgo. As mochilas que carregávamos estavam largadas displicentemente no chão, atiradas, com seus quase trinta quilos de peso cada uma. Nelas estavam provisões para três dias, roupas, calçados, barraca, apetrechos diversos com faca, fogareiro, saco de dormir. Dividíamos igualitariamente a carga das mochilas a fim de não sobrecarregar ninguém. Ali, naquele momento silencioso da manhã o tempo se arrastava. Meia hora de espera naquele frio, com o vento esparramando aquela fina garoa, pouco adiantava nossa proteção no abrigo do posto, a impressão er...