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Explorando as cavernas Larvas, Pedra de Listra e Trilha Subterrânea.

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          Enquanto eu escrevia o livro "Cavernas da ilha de Santa Catarina" me deparei com um dilema: Na medida em que avançava pesquisando sobre as cavidades aqui da ilha da magia, novas cavernas eram descobertas, me obrigando acrescentar mais páginas ao livro. Num determinado momento cheguei desistir de publicá-lo, pois enquanto eu explorava, quase que solitariamente cavernas que já haviam sido cadastradas, novas descobertas aconteciam. Além de mim, espeleólogos dedicados, faziam também suas pesquisas. Em seis anos me aventurando como espeleonista o número de cavernas cadastradas quadruplicou. Meu livro ficou inviável de ser publicado na forma inicial imaginada por mim. Primeiro por questões econômicas; complicadas ainda mais pelo meu tempo disponível para escrever e organizar tantas imagens coletadas; depois por questões referentes à minha própria exigência estética da obra. Tamanhas foram as dificuldades, que em determinado momento resolvi interromper a pesquisa a fim de

Explorando a Caverna Ocos

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              Sempre disse e volto a repetir, que as cavernas da Ilha de Santa Catarina não são suntuosas como aquelas que aparecem nos filmes de aventuras. Mas garanto aos apaixonados pelo espeleonismo que emoções não faltarão ao explorar nossas singelas cavernas. Neste sábado 28/05/2022, fomos surpreendidos pelas belezas ocultas dentro da caverna Ocos. O tópico principal foi um riacho subterrâneo com grande volume d'água. Uma caverna de difícil exploração, o que não é novidade para nós, que estamos acostumados com esses perrengues.  Confira nossa aventura de hoje aqui pelo Blog e pelo Canal do Youtube:                                       Meu canal no Youtube                Interior da caverna Ocos, essas pedras brancas não são comuns nas cavernas da ilha        A caverna Ocos fica na Região centro-norte da Ilha, próxima a Cacupé. A região centro norte não faz parte da divisão oficial do município de Florianópolis. Foi uma divisão criada por mim no livro "cavernas da Ilha

A ilha das cavernas, dos Megálitos, dos mistérios - Parte 1

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      Trilhar pela ilha da magia é muito mais que aventura. É encantamento! Difícil acreditar que tão próximo de um centro urbano possa existir natureza tão exuberante e selvagem. Desde que comecei a percorrer os caminhos encantados da ilha, não parei de acrescentar,  ao meu estilo de vida,  surpresas e admiração. Torna-se difícil falar sobre minhas próprias experiências, pois as palavres se tornam insuficientes para expressar tudo o que a alma sente!         Fica aqui o registro de mais uma destas emocionantes aventuras trilhando em Florianópolis. O cenário desta narrativa é o morro do Ingleses, que separa a praia do Santinho da praia dos Ingleses.         Pedra redonda - um dos recantos do morro dos Ingleses        É impossível trilhar os caminhos da ilha sem que encontremos três coisas maravilhosas: Cavernas, Megálitos e Mistérios. A natureza providenciou, aqui neste "pedacinho de terra no meio do mar", uma perfeita combinação de energia e  matéria. São instigantes demais

Confesso que também vivi (Parte 2)

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           No inicio da década de 1960 minha família mudou-se do bairro glória, meu paraíso da primeira infância, para o bairro São João, zona norte da capital, na época conhecido por quarto distrito. Era um bairro totalmente diferente, urbanizado, poucas áreas verdes, muitos edifícios, ruas movimentadas, muitos estabelecimentos comerciais e gente para todos os lados.  Foi a primeira afronta real à minha liberdade; uma mudança de hábitos que jamais consegui absorver em meu espírito e, sem que eu soubesse, começou moldar minha rebeldia contra o mundo moderno e grandes cidades.                         A ponte do Guaíba. Nos pilares da parte levadiça acabei encontrado meu refúgio!                  Por conta dos negócios; meu pai abandonou o tão querido bairro da Glória; fomos morar na rua Quintino Bandeira esquina com Av. Farrapos. Era um pequeno edifício de esquina, com quatro pavimentos, no térreo existiam meia dúzia de lojas, uma das quais foi alugada por meu pai que instal

Em busca de cavernas - A vez da "Ponta da Bota"

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                    Para os aventureiros de plantão maio de 2018 encerrou com chave de ouro e junho iniciou prometendo muita atividade! Na quinta feira 31 de maio, trilha noturna para brindar a Lua cheia, sexta 01 de junho, contorno do morro das feiticeiras para descobrir novos locais, e mais uma trilha noturna, sábado dia 02, trilha de ingleses até o Morro do Rapa, visitando 5 cavernas; domingo localizando e desbravando a caverna “ponta da bota”, uma jornada épica. Para quem gosta de aventura acompanhe esta narrativa.            Inicio das atividades  em 31 de maio. Fomos até a ponta do Barcelos, na pedra da guarita, fotografar a lua cheia. Logo abaixo a entrada da caverna da bruxa, no Morro das feiticeiras       Iniciamos a jornada no Morro do Rapa buscando pelas cavernas do Rei 1 e 2; estas bem mais fáceis de encontrar. As duas cavernas são muito próximas, entretanto só existe cadastro de uma delas no CNC. A caverna do Rei 2, que inicialmente chamamos de “caverna nov

O estranho caso do ET aventureiro

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                           De repente um brilho no céu. Como um relâmpago... rápido! Porém não estrondoso. Apenas um zumbido... um som estranho, variando do grave ao agudo instantaneamente! O que foi isso? Uma transmigração?             Depois mais nada que eu possa lembrar. Foi como despertar de um sono profundo... sem lembranças de sonhos ou visões... tudo ao meu redor era beleza e solidão! De onde surgiu esta paisagem? Quem a desenhou, esculpiu e deu vida? Quem sou Eu, que aqui me encontro perdido? Onde estou? Que luzes brilham aqui? Jamais apreciei tamanha beleza! Que cores e contrastes! E tantos sons! Será algum tipo de música? celestial talvez! O que meus olhos vislumbram é puro encanto!             Aos poucos me acostumei. Meus olhos se acostumaram, meus ouvidos nem tanto! Mesmo assim sons musicais incitam meu espírito! Existe um paraíso realmente. Mas que coisa inquietante não ver ninguém... não ter ninguém... não encontrar ninguém. Apenas caminhos! Acho que descaminho