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A Ilha das Cavernas, dos Megálitos, dos Mistérios - Parte 2

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         O norte da ilha possui uma  incrível coleção de diversos tipos de formações. Neste relato continuo falando do Morro dos Ingleses. que ocupa lugar de destaque em meio a tantas intrigantes belezas.                                   Furna do Santinho (2) - Uma caverna ainda não explorada      As pr imeiras trilhas talvez sejam as mais marcantes. Principalmente quando se trata de um aventureiro solitário, munido de poucas informações sobre o local a ser explorado . Agindo apenas por impulso, definindo quase que por instinto o rumo que deve seguir. Tudo é descoberta, tudo é emoção! foi assim que comecei minha rotina de trilhas. Talvez essa seja a essência do espirito aventureiro. Ter sido o morro onde dei os primeiros passos em minhas explorações, gravou de forma indelével, imagens que exaltam minha emoção o tempo todo.     Conti...

A inteligência e a esperteza

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               A sociedade brasileira está polarizada de todas as formas. Economicamente, politicamente, sociologicamente, emocionalmente. Como nação estamos separados. O preconceito se tornou a base ideológica de quase todos  os temas. Os espertos dominam todas as áreas, o que até certo ponto considero normal. Afinal, esperteza é sinal de inteligência, mas não é sinônimo. Aos espertos faltam valores éticos e morais. O que poderá  fazer um povo que vive sob a égide da esperteza?  Tenho lido com frequência, nas redes sociais, publicações com frases de efeito sobre idiotas e idiotices. São tantas que despertaram meu senso crítico, acendendo em minha mente a luz vermelha de alerta contra o preconceito. A idiotia é uma espécie de deficiência mental, aqueles que dela sofrem são desprovidos do “bom senso” ou, pelo menos, são assim considerados. Os dicionários de língua portuguesa definem a palavra como “ignorância – falta de inteligê...

Merecida homenagem a estas mulheres maravilhosas

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             Por muitos anos, associou-se o dia 8 de março à ocorrência de grandes incêndios em fábricas, no início do século, quando dezenas de operárias teriam perecido. O mais conhecido desses incidentes é o  incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist , que realmente ocorreu, em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, e matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens. A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, com idade entre 13 e 23 anos. Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido pela sigla inglesa ILGWU. A acadêmica  Eva Blay  considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao  imaginário coletivo  da luta das mulheres", mas ressalta que "o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pel...

Confesso que também vivi (Parte 2)

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           No inicio da década de 1960 minha família mudou-se do bairro glória, meu paraíso da primeira infância, para o bairro São João, zona norte da capital, na época conhecido por quarto distrito. Era um bairro totalmente diferente, urbanizado, poucas áreas verdes, muitos edifícios, ruas movimentadas, muitos estabelecimentos comerciais e gente para todos os lados.  Foi a primeira afronta real à minha liberdade; uma mudança de hábitos que jamais consegui absorver em meu espírito e, sem que eu soubesse, começou moldar minha rebeldia contra o mundo moderno e grandes cidades.                         A ponte do Guaíba. Nos pilares da parte levadiça acabei encontrado meu refúgio!                  Por conta dos negócios; meu pai abandonou o tão querido bairro da Glória; fomos morar na rua Quintino Bandeira esquina com Av. Farrapos. Era um p...

Confesso que também vivi! (parte 1)

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     No final dos anos setenta me deparei com a obra "Confesso que vivi" de Pablo Neruda. Foi o primeiro contato que tive com o poeta. Fiquei impressionado com aquele estilo poético utilizado para escrever a auto-biografia dele. Hoje; mais de quarenta anos se passaram, sinto-me cada vez mais entrelaçado ao estilo e a vida daquele que marcou e, de certa forma, modificou profundamente minha conduta como ser humano. Somos seres emocionais, e sem emoções não existe plenitude de vida!             Hoje sou um ser reflexivo. Não que eu esteja acomodado, libertado de todas as emoções. Apenas vivo um momento de ponderação. Não mergulho mais de cabeça sem antes observar as profundezas obscuras da água e o que podem elas esconder. Não me considero sábio e a experiência obtida através dos erros tem foco no passado. Se não vivo mais lá, porque as lembranças haveriam de ser úteis no presente? Ah! eis aí a grande questão da vida! Tudo vale a pena...

Inquietudes

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De minhas ânsias cuido Eu! Não é muito fácil... Elas me molestam agitam o coração, Cobrem-me de inquietudes Exaltam pensamentos (as vezes malditos) Aceleram Minha mente Num redemoinho infernal. Comprometem meu viver... Parecem querer Meus sonhos destruir! E Quando elas  Me sufocam demais E a tristeza; Mesmo sem permissão invade o peito; Quando canso de navegar E não encontro porto seguro; Quando o vento da saudade Faz meu barco balançar Então; Visto-me de palavras! Como se fossem elas Meu colete salva vida!

Ciência e religião, a união é possível!

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Há muito que o homem busca explicações sobre o universo e a origem da humanidade; sobre o princípio de tudo. Perde-se a noção do tempo, onde buscando respostas, as primeiras teses foram elaboradas. A incapacidade humana de formular uma teoria científica; ou pelo menos compreender, pela religião, as entrelinhas sobre o assunto; levou teólogos, cientistas e pensadores abrirem uma infinidade de caminhos, muitas vezes dispersos, tentando de maneira mais ou menos racional encontrar repostas adequadas. Alguns destes caminhos foram seguidos pela ciência; que se tornou cética e inflexível, outros foram preteridos pela religião; que se tornou dogmática e cega. Nenhuma obteve pleno sucesso nestes desbravamentos. Nós seres humanos lutamos; desesperadamente, com estas duas correntes; travamos batalhas como se estivéssemos numa permanente disputa de quebra de braços, para saber qual é o mais forte. Nem as leis da física nem os dogmas das variadas correntes religiosas; tem sido capazes de expl...