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Merecida homenagem a estas mulheres maravilhosas

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             Por muitos anos, associou-se o dia 8 de março à ocorrência de grandes incêndios em fábricas, no início do século, quando dezenas de operárias teriam perecido. O mais conhecido desses incidentes é o  incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist , que realmente ocorreu, em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, e matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens. A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, com idade entre 13 e 23 anos. Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido pela sigla inglesa ILGWU. A acadêmica  Eva Blay  considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao  imaginário coletivo  da luta das mulheres", mas ressalta que "o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas  socialistas   americanas  e  europeias  

Confesso que também vivi (Parte 2)

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           No inicio da década de 1960 minha família mudou-se do bairro glória, meu paraíso da primeira infância, para o bairro São João, zona norte da capital, na época conhecido por quarto distrito. Era um bairro totalmente diferente, urbanizado, poucas áreas verdes, muitos edifícios, ruas movimentadas, muitos estabelecimentos comerciais e gente para todos os lados.  Foi a primeira afronta real à minha liberdade; uma mudança de hábitos que jamais consegui absorver em meu espírito e, sem que eu soubesse, começou moldar minha rebeldia contra o mundo moderno e grandes cidades.                         A ponte do Guaíba. Nos pilares da parte levadiça acabei encontrado meu refúgio!                  Por conta dos negócios; meu pai abandonou o tão querido bairro da Glória; fomos morar na rua Quintino Bandeira esquina com Av. Farrapos. Era um pequeno edifício de esquina, com quatro pavimentos, no térreo existiam meia dúzia de lojas, uma das quais foi alugada por meu pai que instal

Confesso que também vivi! (parte 1)

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     No final dos anos setenta me deparei com a obra "Confesso que vivi" de Pablo Neruda. Foi o primeiro contato que tive com o poeta. Fiquei impressionado com aquele estilo poético utilizado para escrever a auto-biografia dele. Hoje; mais de quarenta anos se passaram, sinto-me cada vez mais entrelaçado ao estilo e a vida daquele que marcou e, de certa forma, modificou profundamente minha conduta como ser humano. Somos seres emocionais, e sem emoções não existe plenitude de vida!             Hoje sou um ser reflexivo. Não que eu esteja acomodado, libertado de todas as emoções. Apenas vivo um momento de ponderação. Não mergulho mais de cabeça sem antes observar as profundezas obscuras da água e o que podem elas esconder. Não me considero sábio e a experiência obtida através dos erros tem foco no passado. Se não vivo mais lá, porque as lembranças haveriam de ser úteis no presente? Ah! eis aí a grande questão da vida! Tudo vale a pena relembrar quando está impregnado

Em busca de cavernas - Escondida e Casa de pedra

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     Continuando em busca de cavernas, foi a vez de explorar a "Escondida" e a "Casa de Pedra"; Cavernas formadas por blocos de granito. Acompanhe esta aventura aqui no blog!                               Caverna Escondida... faz jus ao nome        A região do Saco Grande e Monte verde na região Centro-norte da ilha esconde muitas cavernas interessantes. Embora alguma cause certa frustração ao ser encontrada, outras causam uma tremenda emoção, não só pela dificuldade de localização, mas pela grandiosidade daquilo que se descobre. Variam de pequenas grutas; que nem considero cavernas, até complexos impressionantes com diversos salões subterrâneos. Muito ainda precisaremos descobrir sobre estas formações geológicas; é nosso intuito, inclusive, encontrar um parceiro de exploração que seja espeleólogo. Por enquanto estas informações visam dar rumos para os apaixonados por aventura e natureza.                                Caverna casa de pedra... ou seria a

Inquietudes

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De minhas ânsias cuido Eu! Não é muito fácil... Elas me molestam agitam o coração, Cobrem-me de inquietudes Exaltam pensamentos (as vezes malditos) Aceleram Minha mente Num redemoinho infernal. Comprometem meu viver... Parecem querer Meus sonhos destruir! E Quando elas  Me sufocam demais E a tristeza; Mesmo sem permissão invade o peito; Quando canso de navegar E não encontro porto seguro; Quando o vento da saudade Faz meu barco balançar Então; Visto-me de palavras! Como se fossem elas Meu colete salva vida!

Trilhando em Floripa - Caverna Pedra Preta

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      Mais uma vez a ilha da magia, nos surpreende! A investida  foi na caverna Pedra Preta, localizada no costão do Morro do Pântano em Pântano do Sul. Mas a emoção da trilha não foi apenas pela caverna, nem pela paisagem; sempre maravilhosa, que tantas vezes nossos olhos já vislumbraram. Aquelas pedras já conhecem nossas pisadas e aquele mar azul sempre fica mais bonito quando nos aproximamos. O verdadeiro espetáculo ficou por conta dos participantes e aquela indescritível alegria que tomou conta de todos. Como é bom estar junto de pessoas assim!         Foi um sábado de muita alegria e alguns perrengues. Dizem que tudo vale a pena se a alma não é pequena. Desta vez deve ter sido um encontro de gigantes; se considerarmos o tamanho das almas! A paisagem tão linda daquele lugar foi apenas coadjuvante das belezas expressadas em forma de sorrisos, gestos, brincadeiras. Era tanta energia que poderíamos dar choque caso ficássemos muito próximos. Exageros a parte, só é possível d