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O fim do mundo esta próximo

         Não que eu acredite em calendários ou  profecias .   Acredito que o fim está próximo, pela observação direta do comportamento da humanidade, através das sociedades por ela compostas, ao redor deste planeta azul. Não é preciso ser vidente ou   inspirar-se em profecias para fazer esta afirmação. A previsão é matemática, a soma de dois módulos iguais com sinais opostos é nula. O resultado é lógico, prático e de fácil dedução.             Os esforços e a lutas travadas para que uma sociedade possa evoluir depende unicamente do equilíbrio das forças que a compõe. Qualquer pessoa que tenha a mínima noção matemática da soma de vetores sabe do que eu estou falando. O pensamento humano corresponde a estes vetores, que são forças direcionadas em todos os sentidos. Para que possamos canalizar estas ondas cerebrais, obtendo um resultado útil para a sociedade como um todo, cada componente de força precisa fluir em sentidos parecidos, que não estejam defasados por uma grande diferença an

Mudar ou evoluir?

Mudar não significa necessariamente evoluir. Ao contrario, pode significar uma regressão. É exatamente esta degradação que percebo no sistema educacional brasileiro e na sociedade como um todo.                 Começando pela escola, mudou muito desde os meus tempos de aluno. Os recursos hoje disponíveis não podiam sequer ser imaginados na minha época. TV a cabo, sistemas informatizados, recursos gráficos, copiadoras, impressoras, recursos áudio visuais enfim, um sem número de benefícios que nunca poderíamos imaginar quarenta ou cinquenta anos antes. Entretanto, apesar de toda esta mudança, não vejo as pessoas melhores informadas ou mais cultas que naquela época. Parece até que o nível cultural diminuiu! Se não acreditam no que eu digo eu faço uma comparação, muito fácil de ser constatada. Naquela época quem possuísse um QI 180 era considerado um gênio, hoje se fizermos uma pesquisa com meninos de rua, destes que andam cheirando cola pelas esquinas das grandes cidades, e medirmos sua

A política brasileira e a guerra de bugio

Quem conhece um pouco da vida e da natureza, sabe que o bugio é um animal bastante curioso, facilmente se aproxima quando percebe movimentos ou ruídos diferentes. Não é um animal agressivo, mas tem um hábito interessante, quando sente-se ameaçado ou para defender de seu território, costuma defecar utilizando seus dejetos como projétil lançado pelas próprias mãos contra o invasor ou suposto agressor. Este hábito deu origem a uma brincadeira de criança  que consistia em jogar barro um no outro, nas brincadeiras a margem de rios, açudes ou lagos. Não existiam times ou grupos, era cada um para si, um contra todos e todos contra um. Esta brincadeira ficou conhecida como “guerra de bugio”.             Utilizo este breve preâmbulo para demonstrar a maneira como vejo a política partidária brasileira neste momento. Uma verdadeira guerra de bugio. Todos utilizam a conhecida munição arremessando-a em todas as direções, sem critérios éticos e com pouca preocupação com a verdade. Como consequênc

A falência do capitalismo

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"Não acredito mais que o sistema capitalista seja capaz, por si só, de resolver o grave problema das diferenças sociais; ou de alguma forma diminuir a enorme diferença existente entre ricos e pobres."             A sociedade capitalista esta fundamentada no egoísmo e no acúmulo de bens materiais. O dinheiro criou uma identidade própria, tornou-se uma necessidade insuperável, nunca é suficiente para satisfazer os desejos criados artificialmente pela propaganda consumista. Além disto, os meios de produção concentram a riqueza na mão de poucos. Esta minoria criadora de leis e costumes não provê uma distribuição igualitária do capital. O trabalho quase não tem valor a partir do momento em que foi definido o critério que as coisas valem mais pela utilidade que tem. Se alguém tiver o privilégio de controlar algo que seja muito útil, este construirá seu império estipulando valores elevados ao seu produto e reduzindo ao máximo o valor do trabalho para produzi-lo.        

Um tal Pedro Castanho

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    Dinossauros ainda existem. Quem não acredita neles (ainda vivos) é porque não conhece o Urubucaru. Pois aquele rincão, perdido num canto qualquer do município de são Miguel das Missões, abriga espécimes há muito consideradas extintas, pelo progresso e pela concentração de almas vivendo nas cidades que se esparramam por aí a fora neste mundo de meu Deus.                                                              Ruinas de São Miguel           O Pedro Castanho certamente é um dinossauro vivo. Adianto aos céticos, principalmente aqueles que foram criados na capital, ou qualquer outra grande cidade, que este xiru representa a história viva e real deste Rio grande de Deus. Na simplicidade da campanha e na dureza da estirpe, o homem preserva valores já esquecidos por sociedades cada vez mais individualistas e demasiado materialistas e aculturadas.        Para não dar morto por testemunha, seu Pedro está lá, bem vivo e bem forte. Faz alguns anos que não o vejo, mas sempre recebo not